TOMA, o produtor brasileiro que furou a bolha em menos de dois anos como produtor musical

Nascer em uma cidade pequena, do interior, muitas vezes faz parecer que o sonho de alcançar algo grande pode estar longe ou ser muito mais difícil do que estando em um grande centro. Apesar disso, se a dedicação e a consistência andarem lado a lado, essa realidade pode ser bastante alcançável. 

É neste momento de construção de carreira e crescimento que está TOMA, DJ e produtor natural de Nova Erechim, no Oeste de Santa Catarina, que em menos de dois anos de trajetória já começou a deixar sua marca dentro da cena eletrônica nacional — e cada vez mais também na internacional.

Com uma estética que transita pelo Indie Dance e suas ramificações, TOMA vem traçando um caminho particular, sem pressa e com muita identidade. Como produtor, começou lançando pela Print ID, saiu na Sapient Robots, chegou até a Hiato Music e, mais recentemente, emplacou um importante trabalho pela ERRORR, label de Ruback, através do EP Feel The Drop, em parceria com Greggio.

Antes, ele já havia alcançado bons resultados e conquistado alguns suportes, incluindo de Solomun, mas agora “furou a bolha” de vez. “Acho que foi a faixa que mais recebeu suportes até hoje, tanto para mim, quanto para o Greggio”, diz a respeito de “Feel The Drop”. 

Isso porque ela foi tocada por Adriatique no Ushuaia Ibiza, por Vintage Culture e Joris Voorn em um b2b no Hi Ibiza, e por Joris Voorn e Armin Van Buuren em um outro b2b no The Crane, no ADE. Além dos suportes, o EP também fez muito sucesso no Beatport, alcançando o Top #1 Melodic House & Techno Releases e Top #2 Overall Releases.

Entre o trabalho de estúdio e uma gig e outra, TOMA também tem dedicado tempo a refinar seu estilo como DJ. Embora a conexão com o Indie Dance seja natural e o acompanhe desde o início, ele não quer se limitar. 

“Tenho me posicionado como um DJ que gosta de Indie Dance, sim, mas que consegue flertar com muitos gêneros. Após o suporte do Solomun vi a infinidade de caminhos que posso seguir e com certeza vou me posicionar para ser um DJ que acredita na sonoridade e no sentimento musical, na criação de conexões”, afirma. A ideia é entender até onde ele pode ir e expandir sua sonoridade sem fugir da própria essência. 

Ele também sabe que não é a hora de ficar confortável e se acomodar no sucesso deste trabalho recente, até porque possui um objetivo bem claro pela frente: Em julho, tenho o prazer de lançar meu próximo trabalho pela label Not To Fancy, do Fancy Inc — uma grande honra e um passo importante na minha trajetória. Além disso, estou construindo algo muito especial: minha própria gravadora, Nothing To Prove. Ela nasce com uma proposta única e lançamentos que vão refletir minha identidade artística nos próximos meses. É só o começo.

TOMA é o tipo de artista que ainda está escrevendo sua história, mas que apesar de estar no começo, já entendeu bem onde quer chegar — e esse talvez seja o primeiro passo mais importante de todos.

Por assessoria

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