Por assessoria
Foto de abertura: divulgação
Rocho lança sua primeira track no universo da música eletrônica, “Oi”, trazendo seu diferencial: influências da música brasileira e solos de bandolim. Multi-instrumentista, arranjador, professor de música, formado em violão erudito, toca choro, samba, rock, agora, se encontrou também na produção de música eletrônica e uniu sua extensa bagagem musical aos bpms.
“Na música eletrônica encontrei a possibilidade de ser o arranjador que sempre quis ser, posso ter a instrumentação que eu quiser, orquestras, percussões, misturar culturas, além de ter tudo isso num estalar de dedos no computador. Fora isso, tenho tudo a meu tempo trabalhando sozinho, posso escutar a música pronta, não preciso ficar ouvindo a partitura apenas com o ouvido interno e posso ensaiar às 3h da manhã somente eu e eu mesmo, sendo a banda inteira. Claro, não substitui o calor humano de uma banda, mas, amplia os horizontes e é viciante”, revela.
Foto: divulgação
Em seu primeiro lançamento, “Oi”, ele já traz uma track repleta de diferenciais como elementos mais acústicos, ligados a tradições populares, além de ter como foco nos drops solos de bandolim. “Eu escolhi o bandolim por algumas razões. Este tipo de bandolim que toco é típicamente brasileiro, ele tem uma sonoridade e forma de tocar que vieram do choro, um estilo de música urbana que é nosso, ou seja ele é a cara deste país. Meu principal instrumento é o violão, mas, para furar o grave do bass só um instrumento agudo. A música brasileira foi minha grande escola musical. Desde que ingressei na universidade e tive contato com o choro, meu interesse por ritmos populares só aumentou, além de que para se executar bem é preciso conhecer à fundo, e quanto mais se conhece a riqueza de nossa cultura mais você se apaixona por ela. Não posso deixar isso de lado, quero trazer para o que quer que eu toque”, conta.
“Oi” traz letra em português que narra uma situação num baile funk, cantadas na voz de Danda, cantora também baiana assim como Rocho. “O baile funk foi minha primeira vivência com música eletrônica, o primeiro tipo de festa em que realmente dancei. Não pude resistir a pesquisar mais um pouco sobre a origem do funk carioca e vi que tem origens religiosas. Seu ritmo base tem a mesma clave que o congo, da nação Angola de Candomblé, e a primeira parte de `Oi` tem este mesmo ritmo. A segunda parte da música tem uma mudança para um ritmo ternário, muito comum em psytrance, então busquei algum outro ritmo afro-brasileiro que se encaixasse com o ternário e escolhi o Vassi. Isto neste arranjo atual, pois a música já teve muitas versões até eu conhecer Danda e convidá-la para cantar, firmando a música no estilo brazilian bass. Danda deu um tempero à música que me surpreendeu e foi uma sorte tê-la como parceira neste trabalho”, finaliza.
Rocho conta que já tem algumas músicas na fila para lançar, todas com bandolim e muita percussão, também em parceria com Danda, entre outras vozes.
Lançada de forma independente, “Oi” já está disponível nas principais plataformas digitais e você também pode conferir seu videoclipe no YouTube.