Por: Nazen Carneiro, da coluna Tudobeats
Somente alguns produtores criaram tantos hits quanto German Brigante recentemente. Em sua recente passagem pelo Brasil, realizou uma apresentação inédita no Rio Grande do Sul. O espanhol é aficionado por música e passa grande parte do seu tempo em estúdio. Tantas horas de trabalho refletem na pista um groove contagiante. Brigante estabeleceu sua presença entre os grandes DJs do Tech House internacional e suas músicas foram lançadas por algumas das mais respeitadas gravadoras do mundo.
Durante sua apresentação na festa da “Colours x D-EDGE” em Caxias do Sul, conversamos com German Brigante que deu dicas de música, falou sobre os novos lançamentos, novos produtores e seu selo Manitox. Para mostrar suas influências musicais, German gravou um podcast exclusivo e super dançante para o House Mag Series que você ouve enquanto lê esta entrevista para a coluna Tudobeats na revista de música eletrônica do Brasil, a HOUSE MAG!
HOUSE MAG – Boa tarde! Obrigado por esta entrevista e parabéns pelo seu trabalho! Para começar, costumo perguntar aos artistas quais as cinco músicas que você tem hoje no seu carro, no seu ipod, enfim.. que você tem ouvido recentemente.
Roy Woods – Magic
Prodigy – Poison
Notorious Big – Hypnotize
Mario Winnas Feste Enya – I Dont Wanna Know
Lee Foss – Living In The City
HM: Latino, grooveado, o seu coquetel musical é formado pelo dancefloor. Como você define os elementos que estão por trás das suas produções?
GB: Sim, é certo que quase toda minha música é feita para a pista de dança. Por trás da minha música, eu creio que o que mais tenho é a improvisação igual à paixão. Música feita com o coração.
HM: Não foi a sua primeira vez no Brasil, mas como foi a sua estréia no Rio Grande do Sul na festa Colours x DEDGE?
GB: Por sorte eu já toquei no Brasil mais de 20 vezes! Esperei o melhor do público do Rio Grande do Sul. Em São Paulo sempre me tratam muito bem e me sinto muito à vontade.
HM: Falando um pouco sobre produção. Eu li há um tempo uma entrevista sua onde você citou entre seus equipamentos favoritos o “Juno 106” e o “moog sub 37”. Conta um pouco do seu processo criativo no estúdio.
GB: Com certeza são dos meus sintetizadores favoritos. Quando quero fazer algo mais pop, utilizo o Juno e quando quero algo mais duro e atual utilizo o sub (“moog sub 37”). O Juno eu uso mais para pads e baixos de eletro subir para baixo e arpejos.
HM: Você está direto entre os produtores mais charteados, tem muitas músicas lançadas em grandes selos como Dirtybird, Get Physical, 20/20 Vision e Monaberry. O que vem por aí?
GB: Agora vem Aus, Manitox, Get Physical e Mindshake.
HM: Você tem uma track de 2013 “Manitox” que também é o nome do seu selo. O que vai rolar no “Manitox”, a pegada do selo tem a ver com a música?
GB: É um novo projeto que começamos eu e meu manager e o sócio Carlos. Com muito trabalho, a primeira referência chega em 24 de julho, Kevin Over. Os próximas lançamentos são com Thomas gandey, Nick Maurer, Niko Schwind, Synestyzer e Hector Couto. Então por estes artistas você compreende bem a linha que o selo vai ter.
HM: Ainda falando sobre o selo “Manitox”, uma pergunta que interessa e muito aos DJs produtores: o que você espera que os artistas enviem para o seu selo? Em que tipo de material vocês estão interessados?
GB: Buscamos personalidade e inovação para dar ao selo o toque diferente.
HM: Para finalizar, deixe uma mensagem ao público que esteve na “Colours x The Edge” para curtir o seu som!
GB: Estava ansioso por tocar no Rio Grande do Sul. Vários companheiros me falaram muito bem desta experiência e dei tudo de mim, o melhor para que as pessoas se divirtam assim como espero o melhor deles! Foi ótimo.