Estamos há poucos dias do Tomorrowland belga, que ocorrerá ainda no mês de julho durante 2 finais de semana. Quem acompanha os noticiarios da televisão, entende que as regiões europeias têm passado por diversos contratempos (sendo bem eufemista). Não faltam exemplos de atentados terroristas e/ou eventos que colocaram em risco a vida dos cidadãos europeus nos útimos meses. Além disso, sabe-se que aumentou a quantidade de estupros na Europa, situação que impactou diretamente na cena da música eletrônica, culminando no cancelamento de um festival sueco.
Nesse contexto, a midia belga descobriu que, até o momento, 38 pessoas (que já compraram os ingressos) foram proibidas de acessar o Tomorrowland 2017. Com a aprovação das autoridades de Boom (cidade do festival) e Rumst (que fica próximo), a Polícia Federal da Bélgica utilizou seu banco de dados geral para rastrear preventivamente pessoas com “perfil irregular” para o festival. A polícia esclareceu que, de maneira alguma, isso significa algum tipo de acusação criminosa (seja de banditismo ou de trafico de drogas), e que é apenas uma prevenção visando a segurança no festival, considerando que a Bélgica está com nível 3 de ameaça terrorista.
Apesar disso tudo, essa noticia acendeu um debate polêmico na midia belga sobre ética e privacidade. O que você acha?